quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Reflexão

Registrando a própria reflexão
Arlete Pereira da Silva


Textos: “Aprendizagem continuada ao longo da vida o exemplo da terceira idade” de José Armando Valente (páginas 33 a 44) e “As sereias do Ensino Eletrônico” de Paulo Blikstein e Marcelo Knörich Zuffo (páginas 44 a 59)

    Diante das leituras feitas quero fazer algumas colocações :
    Primeiro, a Tecnologia é uma ferramenta e por isso ela deve ser usada para enriquecer a escola que já existe. Precisamos encarar toda novidade tecnológica como instrumento que venha enriquecer o trabalho das escolas e tornar o ensino atualizado para que os nossos alunos aprendam usar tudo de positivo que ela possa oferecer. Como nos mostra o texto de Paulo Blikstein e Marcelo Knörich Zuffo, falando a respeito da internet, “a internet é mais valiosa para a educação como matéria-prima de construção do que como mídia”. Pode se aproveitar tudo de positivo que ela oferece. 

    Um outro destaque, é que a abundância de computadores nas escolas, também não resolve todos os problemas. Vimos que a disponibilidades de abundância de conhecimentos não garante o aprendizado, é preciso da interação entre os meios: escola, professor, aluno.
    Segundo, a Escola ainda é a instituição oficial de se oferecer a educação escolar à sociedade. E como instituição, sempre terá como bem vinda, qualquer que seja a novidade que venha tornar mais valioso seu trabalho educacional e facilitar o desempenho de sua clientela.
    Terceiro, o aluno sujeito da aprendizagem, sempre será um ser humano em busca de novos conhecimentos e por mais que a tecnologia seja transformada e renovada, este sempre terá anseio pelo novo, ainda que por sua imaturidade ou pela falta de oportunidades, nem saiba como lidar com tais novidades adequadamente. Ou ainda que, só consiga buscar o novo quando a necessidade bate à sua porta.
    Pensando nisso, temos que encarar toda novidade tecnológica, como uma ferramenta para complementar o papel que a escola já desempenha, e não um instrumento para substituir a escola; Tratar essas instituições de ensino, como oficiais centros educacionais, com o respeito que lhe é devido e não sendo as últimas a serem adaptadas às mudanças tecnológicas; Fazer com que essas instituições sejam equipadas adequadamente, conforme se apliquem a elas, as novidades tecnológicas.
    É preciso de uma atenção respeitosa, no sentido de valorização destas, pois ainda são elas que estão aptas a formarem os indivíduos que vão posteriormente atuar na sociedade em todas as áreas do conhecimento. Respeito, no sentido de dar aos educadores e a própria instituição educacional as condições de funcionarem formando verdadeiramente sua clientela para atuar na sociedade multiplicando seus saberes.

Quem sou como professor e aprendiz

Arlete Pereira da Silva

    Uma aprendiz em busca de novos conhecimentos!
O professor é um mediador do ensino aprendizagem. Um sujeito da aprendizagem continuamente. Sinto-me, assim, visando à necessidade de aprimorar meus conhecimentos, especialmente nas áreas de atuação e de educação tecnológica. Faço o que posso para interagir com os meus alunos.
    O educador tem a tarefa de ser um contínuo renovador de seus conhecimentos, buscando interagir com volume de informações tecnológicas despejadas no mundo a cada instante. Informações que a escola teria a obrigação de organizar e tornar acessível aos alunos por meio de seus mediadores.
    O MEC tem oportunizado crescimento na área do conhecimento digital, por meio de cursos na área de Educação Tecnológica, porém ainda é só um começo. Não basta graduar-se em uma área do conhecimento. É preciso acompanhar o desenvolvimento do mundo digital, porque assim, é que educadores e educandos sentir-se-ão integrados numa educação em que a sociedade precisa encontrar nas escolas, e que ainda está distante da realidade. Faltam recursos, transformação dos currículos, do modo visualizar, e repassar os conhecimentos. É preciso que as escolas sejam meios facilitadores para o uso do conhecimento.
    Como mediadora, a minha preocupação cresce diariamente, pois tamanha é a responsabilidade. Busco, assim conviver com os desafios do meu trabalho. Não é fácil vencê-los, porém são enriquecedores para a aprendizagem.
Usar tecnologia é indispensável para se desempenhar um trabalho com êxito, frente aos desafios que nos deparamos, além de enriquecer o trabalho, ela é prática e rápida no alcance das extremidades do Planeta. Porém, sua adaptação adequadamente nos ambientes escolares, ainda é deficiente.
    Enquanto profissional, sou uma usuária iniciante da tecnologia como instrumento de trabalho, como aluna, sou uma aprendiz da tecnologia, em busca de aperfeiçoamento, para que, por meio de seus recursos, aperfeiçoe minha prática pedagógica.

Mudanças

Comentários sobre mudanças na escola
Arlete Pereira da Silva

    [...] é necessário repensar a escola e a educação no sentido mais amplo. A escola deve ser menos lecionadora e mais organizadora de conhecimento, articuladora dos diversos espaços do conhecimento.” (Dowbor, L, 2001)


    O professor, Doutor Ladislau Dowbor, deixa claro o real sentido do existir da escola e como deve ser seu procedimento frente às novas exigências de um mundo que muda e desenvolve-se tecnologicamente frequentemente. Não se consegue medir o grande volume de informações que aparecem diariamente, contudo a escola tem a tarefa de digerir essas informações e transformá-las em conhecimento que tenha significado para sua clientela. Atualmente não dá para visualizar uma escola desconectada do mundo tecnológico. Isso a leva ao dever de promover uma interação entre educação e tecnologia.
    Como destaca Dowbor, a escola precisa de mudanças condutoras para passos dentro desse novo contexto, sendo uma articuladora, organizadora do conhecimento. Só a mudança de currículo não é suficiente, é preciso pensar em educação num sentido mais abrangente, para agir tornando relevante a mudança de que tanto se espera acontecer.
    É necessário conhecer a respeito de tecnologia para se conduzir organizadamente esse volume de informação que o mundo deixa à disposição da escola. Então, como mediadores do ensino, temos a responsabilidade com a qualidade, mais do que com a quantidade de informações despejadas nos nossos alunos, para que eles saibam o que fazer ao recebê-las. Só assim não ficaremos à disposição de uma educação superficial, com tantos suportes que podem ser proveitosos e significativos para suprir à carência da clientela escolar.
    É preciso remodelar a escola, pensar no seu papel social, para que a sociedade a alcance como organizadora e facilitadora dos conhecimentos educacionais. Assim, teremos uma escola moderna, não marginalizada e ultrapassada no seu currículo, e que cumpra a sua função de educadora, transformadora social.

Hipertexto, Hiperlink

Elaborando um conceito sobre hipertexto
Arlete Pereira da Silva



    Ao lermos a respeito de hipertexto encontramos informações amplas a esse respeito. Este é um recurso muito interessante para o campo educacional, principalmente quando se trata de educação à distância.


    Segundo Maria Helena Pereira Dias, entende-se por hipertextos “um meio de informação que existe online (disponível eletrônicamente sob demanda) em um computador. Possuindo uma estrura composta por blocos de informação interligados, através de links (interconexões ou nexos) eletrônicos, ele oferece ao usuário diferentes trajetos para leitura, provendo os recursos não linear.” Ela relata em seu texto a facilidade que essas conexões, por meio do computador, ligam as informações umas às outras. Concordo quando ela diz também que o hipertexto “apresenta-se como sendo parcialmente criado pelo o autor que o organiza e parcialmente pelo leitor que escolhe as ligações de sua preferência.”


    Os assuntos contidos no hipertexto, podem vir por meios não só de textos escritos. Eles podem ser apresentados por meios de imagens, sons, vídeos, animações. São várias as criatividades. O acesso a esses recursos podem ser feitos por meio de hiperlinks.


    Na leitura bíblica direcionada a um assunto específico, para o seu aprofundamento, as referências nos lembram bem a relação com os hipertextos. Sendo que estes são meios de informações que há online em um computador com uma estrutura constituída por blocos de informações interligadas por links eletrônicos que oferecem ao usuário diferentes caminhos para leitura. São facilidades que os computadores interligados na rede da Web nos oferecem, fruto dos avanços tecnológicos. Aqui podemos acrescentar o que diz Vannevar Bush (1945),“o pensamento humano não funciona de maneira linear, mas sim através de associações...” concordando com seu conceito como complemento para definirmos o que é hipertextos.


    Hipertexto é o termo que remete a um texto em formato digital, ao qual agrega-se outros conjuntos de informação na forma de blocos de textos, palavras, imagens ou sons, cujo acesso se dá através de referências específicas denominadas hiperlinks, ou simplesmente links. Esses links ocorrem na forma de termos destacados no corpo de texto principal, ícones gráficos ou imagens e têm a função de interconectar os diversos conjuntos de informação, oferecendo acesso sob demanda a informações que estendem ou complementam o texto principal. O conceito de "linkar" ou de "ligar" textos foi criado por Ted Nelson nos anos 1960 e teve como influência o pensador francês Roland Barthes, que concebeu em seu livro S/Z o conceito de "Lexia", que seria a ligação de textos com outros textos. http://pt.wikipedia.org/wiki/Hipertexto


    Assim podemos dizer então, que Hipertexto é um meio de visualizar informações em documentos que contêm referências internas para outros documentos chamadas de hiperlinks ou simplesmente links, que servem como auxílio para o leitor pesquisador, processar informações de seu interesse que venham enriquecer seu trabalho ou simplesmente sua leitura.

Navegar livremente

Experiência de navegar livremente

Arlete Pereira da Silva

    Quando lemos a Bíblia passeando por suas páginas, pesquisando sobre um determinado assunto, recorremos às suas referências e ou ao dicionário para melhor nos inteirarmos do assunto, assim navegamos por suas páginas encontrando tudo relacionado a respeito daquilo que procuramos, em seus livros.


    Dessa forma, navegar livremente em computadores ligados pelas redes da Web nos traz uma semelhança, quando entramos em sites na busca por algo do nosso interesse. Pois a riqueza de conhecimentos a respeito dos assuntos é muito ampla, como se fosse um grande livro avançado pela tecnologia, onde encontramos rapidamente o que queremos. Basta a habilidade para lidar com os recursos que esta máquina ligada à internet pode nos oferecer. Assim navegar livremente é um meio interessante de se descobrir coisas novas, conhecer e criar direções a serem seguidas, despertando curiosidades e nos acrescentar informações. Podendo ser também algo prazeroso.

    Vale ressaltar que essas informações podem ser úteis ou não ao que se busca, por isso é necessário se ter o cuidado, quanto aos sites que se quer acessar, pois sempre aparecem janelas com muitas ofertas. Cabe ao navegador saber conduzir sua tragetória de navegação.

    A navegação é sempre uma experiência que nos leva a novas aprendizagens. À medida que vamos conhecendo caminhos que facilitam o nosso trabalho, temos maior facilidade para lidar com os recursos que o avanço da tenologia nos oferece.

    Quando citei a leitura bíblica direcionada a um assunto, para aprofundamento, é porque nos lembra bem a relação com os hipertextos. Sendo que estes são meios de informações que há online em um computador com uma estrutura constituída por blocos de informação interligada por links eletrônicos que oferecem ao usuário diferentes caminhos para leitura. São facilidades que os computadores interligados na rede da Web nos oferecem, fruto dos avanços tecnológicos.